A VERDADEIRA HISTÓRIA 
DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS [ Wagner Veneziani Costa ] - TEMPLO MAÇÔNICO

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A VERDADEIRA HISTÓRIA 
DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS [ Wagner Veneziani Costa ]

Gratias agimus
Agimus tibi
Propter magnam gloriam
Propter gloriam tuam
Domine Deus, Rex coelestis
Oh Domine Deus!

Damos graças a Ti
Pela Tua grande glória
Senhor, rei dos céus
Ó, Senhor!
Pai Todo-poderoso

“Não por nós, Senhor, não por nós, 
mas para que seu nome tenha a Glória.”


Existem algumas versões sobre a história da formação da Ordem dos Cavaleiros Templários, cerca de nove, que foram escritas meio século após os Templários começarem em Jerusalém: por Guilherme de Tiro, um homem que tinha grande aversão ao que ele percebia que a Ordem havia se tornado em seus dias; por Guilherme, bispo de Tiro, um dos três cronistas que, escrevendo na última metade do século XII, deixaram uma versão dos primeiros dias dos Templários; os outros dois foram Miguel, o Sírio, patriarca jacobina de Antioquia, e Walter Map, vice-bispo de Oxford, que também era o clérigo na corte do rei Henrique II da Inglaterra. Dos três, a versão de Guilherme, apesar de sua inclinação pessoal e de erros factuais, é geralmente aceita como a mais confiável e a mais conhecida, por diversos motivos que estão muito bem argumentados neste texto. Essas são as mais conhecidas, mas veremos que nenhuma delas nos fornece grandes detalhes a respeito dos primeiros anos de existência dos Templários.





Em Resumo…

Nos últimos anos foram editados centenas de livros no mundo inteiro a respeito dos Templários, até mesmo por editoras universitárias, escritos por acadêmicos. Cada um possui seu estilo particular de escrita e narrativa, muitos com seus valores, especulativos, ficcionais, outros com teorias plausíveis a partir de uma pesquisa séria e de fontes materiais primárias. O que importa é que há um número grande de pessoas que buscam, cada vez mais, conhecer essa Ordem.

Stephen Dafoe mostra-nos, a partir de relatos bem antigos, que a Ordem era dividida em três partes: a dos que rezavam, o Clero; a dos que defendiam, a Aristocracia dos nascidos em berço nobre; e a dos que trabalhavam, os Camponeses. Essa era uma divisão natural da sociedade que existia naquele tempo. A Igreja seria o ponto central da comunidade medieval.
O ideal templário de compromisso com o conhecimento, os descobrimentos e a fraternidade afetaram o mundo de forma marcante nos séculos subsequentes. Por exemplo, as organizações Neotemplárias foram as responsáveis pelos avanços em várias ciências. O Infante Dom Henrique, Grão-Mestre dos Cavaleiros de Cristo, em Portugal, não só promoveu grandes progressos na arte da navegação como também patrocinou viagens de descobrimentos. Além disso, diversos membros da Real Academia fizeram progressos em astronomia, artes médicas e até mesmo em transmutação de metais, e suas realizações muitas vezes se tornaram o fundamento da ciência moderna. Até o início de 1300, o conhecimento e os experimentos eram considerados heréticos e o cientista que os realizava com muita facilidade era submetido ao controle da Inquisição. As organizações pós-Templárias mais tardias sabiam muito bem o valor do segredo e evitavam a perseguição religiosa contra os discursos filosóficos e científicos.
“tamanha era sua pobreza que não podiam ter mais que um só cavalo cada um”
Os Templários sobreviveram em termos militares. Associadas e comprometidas com vários poderes, as ordens militares resistiram ao ataque aberto tanto do Estado como da Igreja, e também às execuções e prisões em massa do século XIV. Os Cavaleiros de Cristo, ou Ordem de Cristo, os Cavaleiros Teutônicos, as Guardas Suíça e Escocesa, assim como várias ordens militares menores, mas poderosas, sobreviveram aos seus perseguidores. Como a Hidra, resistiram à morte, prosperaram e multiplicaram-se.
História…
A Ordem Templária foi fundada em Jerusalém em 1118, logo após a Primeira Cruzada, mesmo havendo alguns indícios de ter sido fundada quatro anos antes. Seu nome está relacionado ao local de seu primeiro quartel-general, no lugar do antigo Templo de Salomão.

Nove monges veteranos dessa Primeira Cruzada, entre eles Hugues de Payens e Godofredo de Saint Omer, reuniram-se para fundar a Ordem em defesa da Terra Santa. Pronunciaram perante o patriarca de Jerusalém, Garimond, os votos de castidade, de pobreza e de obediência, comprometendo-se, solenemente, a fazer tudo aquilo que estivesse ao seu alcance para garantir as rotas e os caminhos e a defender os peregrinos contra os assaltos e os ataques dos infiéis. O crédito da fundação da Ordre de Sion (Ordem de Sião) foi dado a Godofredo de Bouillon, por volta de 1099. A original Ordem de Sião foi estabelecida para que muçulmanos, judeus e outros indivíduos elegíveis pudessem aliar-se à Ordem cristã e tornar-se Templários.
Frequentemente, encontramos os Templários sendo denominados Soldados de Cristo (Christi Milites) e Soldados de Cristo e do Templo de Salomão. O bispo de Chartres escreveu a respeito dos Cavaleiros em 1114, chamando-os de Milice du Christi (Soldados de Cristo). A regra que lhes foi concedida por ocasião do Concílio de Troyes, em Champagne, era: Regula pauperum commilitonum Christi Templique Salomonici. No começo, eles viviam exclusivamente da caridade, e . O antigo sinete da Ordem, no qual aparece a representação de dois cavaleiros em um só cavalo, comprova essa humildade primitiva.
O primeiro Grão-Mestre da Ordem foi Hugues de Payens, certamente um homem superior. Durante toda a sua vida, testemunhou um pensamento seguro e uma indomável coragem. Inspirado pelo espírito cavalheiresco de seu século, ele não podia ter se tornado apenas um cruzado cujo nome caiu no esquecimento, como o de tantos outros nobres e bravos senhores. Era grandioso armar-se com oito soldados contra legiões numerosas; oferecer-se, sob um céu implacável, aos golpes de um inimigo que observava atentamente sua empreitada e que podia afogá-lo definitivamente, já no primeiro combate, no sangue de seu punhado de bravos.
E foi assim que viveram durante dez anos. Sem pedir reforços nem subsídios, nenhuma recompensa, nenhuma prebenda esperava por eles. Viviam segundo suas próprias leis, vestidos e alimentados pela caridade cristã. Martin Lunn, em seu livro Revelando o Código Da Vinci (Madras Editora), fala-nos do Priorado de Sião, que compartilhava com a Ordem do Templo (Cavaleiros Templários) o mesmo Grão-Mestre; eram dois braços da mesma organização até algo conhecido como a “Corte do Olmo”, que aconteceu em Gisors, em 1118. Essa separação entre as duas Ordens foi supostamente causada pela chamada “traição” do Grão-Mestre Gerard de Ridefort que, de acordo com os Dossiês Secretos, resultou na perda de Jerusalém pela Europa para os sarracenos.
Quando do Concílio de Troyes (1128), Hugues e outros seis Cavaleiros compareceram diante dos mais altos dignitários da Igreja. O papa e o patriarca Étienne lhes deram um hábito, e o célebre abade de Clarval, São Bernardo de Clairvaux, encarregou-se da composição de sua regra, modificando parcialmente os estatutos primitivos da sociedade. Foi também São Bernardo quem revitalizou a Igreja Celta da Escócia e reconstruiu o mosteiro de Columba, em Iona (tal mosteiro havia sido destruído em 807 por piratas nórdicos). O juramento dos Cavaleiros Templários a São Bernardo exigia a “Obediência de Betânia – o castelo de Maria e Marta”.
Durante a era das Cruzadas, que perfazem um total de oito e as quais continuaram até 1291 no Egito, na Síria e na Palestina, apenas a primeira, de Godofredo, foi de alguma utilidade, como afirma Laurence Gardner, um magnífico autor: “(…) Mas mesmo essa foi desfigurada pelos excessos das tropas responsáveis que usaram sua vitória como desculpa para o massacre de muçulmanos nas ruas de Jerusalém. Não apenas Jerusalém era importante para os judeus e cristãos, porém se tornara a terceira Cidade Santa do Islã, após Meca e Medina. Como tal, a cidade até hoje está no cerne de contínuas disputas. (Embora os muçulmanos sucintas considerem Jerusalém sua terceira cidade Sagrada, os muçulmanos xiitas colocam-na em quarto lugar após Carabala, no sul do Iraque.)
A segunda Cruzada para Odessa, liderada por Luiz VII da França e pelo imperador alemão Conrado III, fracassou miseravelmente. Então, cerca de cem anos após o sucesso inicial de Godofredo, Jerusalém caiu sob o poder de Saladino do Egito, em 1187. Foi quando engatilhou a terceira Cruzada de Felipe Augusto, da França, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, que, entretanto, não conseguiram recuperar a Cidade Santa. A quarta e quinta Cruzadas concentraram-se em Constantinopla e Damieta. Jerusalém foi retomada brevemente dos sarracenos após a sexta Cruzada, mas ficou longe de reverter a situação. Por volta de 1291, a Palestina e a Síria estavam firmemente sob o controle muçulmano e as Cruzadas haviam terminado. Vejamos alguns preceitos da nova legislação, mas é importante lembrarmos que nessa época os Cavaleiros não eram classificados em graus como os nobres: Todo homem que não fosse sacerdote ou servo podia aspirar à Cavalaria, e a nobreza moderna tinha aí sua origem.


A partícula “de” não indicava seus nomes, mas a cidade, a vila ou o lugarejo que habitavam. (Mais tarde, o nome de sua residência transformou-se em seu nome de família) Todos os cavaleiros que tenham professado vestem mantos brancos de comprimento médio. Os mantos usados são entregues aos escudeiros e irmãos servos, ou aos pobres. Os mantos brancos que os escudeiros e servos vestiam originalmente foram substituídos por mantos negros ou cinzas.
Apenas os cavaleiros vestem mantos brancos.
Cada cavaleiro possui três cavalos, pois a pobreza não permite que tenham mais que isso.
Cada cavaleiro tem somente um escudeiro ao qual não poderá castigar, já que ele o serve 
gratuitamente.
Ninguém pode sair, escrever ou ler cartas sem autorização do Grão-Mestre.
Os cavaleiros casados habitam à parte e não vestem clâmides ou mantos brancos. Os cavaleiros seculares que desejam ser admitidos no Templo serão examinados e ouvirão a leitura da regra antes de seu noviciado.O Grão-Mestre escolhe seu Capítulo dentre seus Irmãos. Nos casos importantes que dizem respeito à Ordem ou à admissão de um Irmão, todos podem ser chamados para o Capítulo, se essa for a vontade do chefe.

Na obra A História dos Cavaleiros Templários, de Élize de Montagnac (Madras Editora), encontramos um texto muito oportuno a respeito da iniciação, que passamos a transcrever:
“(…) Os estatutos e regulamentos recomendavam, acima de tudo, a prece, a caridade, a esmola, a modéstia, o silêncio, a simplicidade, o desdém à riqueza e à opulência, a abnegação, a obediência, a proteção aos pobres e oprimidos; cuidar dos enfermos; o respeito aos mortos entre outros”.
Tal Código de regras é composto de 72 artigos e foi descoberto em 1610, em Paris, por Aubert-le-Mire, cientista e historiador, decano de Anvers. Mas a cada dia os regulamentos concernentes à hierarquia, à disciplina e ao cerimonial eram ajustados e adaptados ao Código Latino, assim declarado perfectível.
“Portanto, não é de se surpreender que, além desse, hoje são conhecidos outros três códigos manuscritos, os quais não são nada mais do que sua continuação. Um foi descoberto em 1794, na biblioteca do príncipe Corsini, pelo cientista dinamarquês Münster; o outro foi encontrado na biblioteca Real por M. Guérard, conservador e restaurador; o terceiro foi encontrado nos arquivos gerais de Dijon por M. Millard de Cambure, mantenedor dos arquivos de Borgúndia.”

Desse último, datado de 1840, foi que extraímos a descrição do modo de iniciação dos Irmãos cavaleiros; a verdade sobre essas recepções nos sugere serem elas revestidas de um grande interesse, após as absurdas e terríveis lendas que as cercam. Por favor, observem a quantidade de coincidências com os nossos Rituais (maçônicos).
“Antes que um novo Irmão fosse recebido, era necessário sondar os espíritos para saber se ele vinha de Deus: Probate Spititus, si ex Deo Sunt. Em razão disso, ao longo de certo período, impunham-se ao candidato diversas privações de todas as naturezas; incumbiam-lhe os trabalhos mais pesados e baixos da casa, tais como: cuidar do fogão e da cozinha, girar o moinho, cuidar das montarias, tratar dos porcos, etc. Após isso, procedia-se à admissão, a qual era feita da seguinte forma: A Assembleia reunia-se, ordinariamente, à noite. O candidato esperava do lado de fora; por três vezes, dois cavaleiros se dirigiam a ele para perguntar o que ele desejava; e por três vezes o candidato respondia que era sua vontade adentrar a Casa. A seguir, então, o candidato era conduzido à Assembleia, e o Grão-Mestre, ou aquele que presidia a sessão em seu lugar, apresentava-lhe tudo de rude e penoso que o aguardava naquela vida em que estava prestes a entrar.
Dizia-lhe: ‘Devereis ficar desperto e alerta quando mais quiserdes dormir, suportar o cansaço quando mais quiserdes repousar. Quando sentirdes fome e quiserdes comer, ser-vos-á ordenado que vades aqui ou acolá, sem vos ser dada nenhuma explicação ou motivo. Pensai bem, meu querido Irmão, se sereis capaz de sofrer todas as asperezas.’ Se o candidato respondesse ‘Sim, eu me submeterei a todas, se assim agradar a Deus!’, o Mestre complementava: ‘Estai ciente, querido Irmão, de que não deveis pedir a companhia da Casa para obter benesses, honrarias e riquezas, nem satisfazer o vosso corpo, principalmente em relação a três aspectos:
1º – Evitar e fugir dos pecados deste mundo;
2º – Servir a nosso Senhor;
3º – Ser pobre e fazer a penitência nesta vida para a santidade da alma.
Sabei também que sereis, a cada dia de vossa existência, um servo e escravo da Casa.
Estais certo de vossa decisão?’
‘Sim, se assim agradar a Deus, Senhor’.
‘Estais disposto a renunciar para sempre à vossa própria vontade, e nada mais fazer além daquilo que vos for determinado?’
‘Sim, se assim agradar a Deus, Senhor’.
‘Então, retirai-vos e orai a nosso Senhor para que Ele vos aconselhe’.

Assim que o candidato se retirava, o presidente da Assembleia continuava: ‘Beatos senhores, puderam constatar que essa pessoa demonstrou ser possuidora de um grande desejo de ingressar na Casa, e declarou estar disposta a dedicar toda a sua vida como servo e escravo. Se há entre vocês alguém que saiba alguma coisa que possa impedir que esta pessoa seja recebida como cavaleiro, que nos dê conhecimento agora, pois após sua admissão, ninguém mais terá crédito para fazê-lo’.
Caso nenhuma contestação fosse apresentada, o Mestre perguntava: ‘Admitamo-lo como oriundo de Deus?’
‘Por inexistir qualquer oposição, fazei-o retornar como vindo de Deus.’
Então um dos membros que se manifestaram saía ao seu encontro e o instruía como ele deveria pedir seu ingresso.
Retornando à Assembleia, o Recipiendário ajoelhava-se e, com as mãos postas, dizia:
‘Senhor, eu compareço perante Deus, perante vós e perante os Irmãos, para vos pedir e implorar em nome de Deus e de Nossa Senhora que me acolham em vossa Irmandade, e nos benefícios da Casa, espiritual e materialmente, como um que será servo e escravo da Casa, em cada um dos dias de toda 
a sua vida.’

O presidente da Assembleia lhe respondia: ‘Pensastes bem? Ainda pensais em renunciar à vossa vontade em favor do próximo? Estais decidido a submeter a todas as dificuldades e asperezas que vigoram na Casa e a cumprir tudo aquilo que vos for mandado?’
‘Sim, se assim agradar a Deus, Senhor.’
E continuava o presidente, agora se dirigindo aos cavaleiros presentes à Assembleia:
‘Então levantem-se, nobres senhores, e orem a Nosso Senhor e a Nossa Senhora Santa Maria pedindo que ele seja bem-sucedido.’


Em seguida, cada um deles recitava um Pai-Nosso, enquanto os capelães recitavam a oração ao Espírito Santo, e, em seguida, traziam o Evangelho, sobre o qual o Recipiendário prestava o seu juramento de responder com franqueza, sinceridade e lealdade às seguintes questões:
1º – Não tendes nem esposa nem noiva?
2º – Não estais engajado em nenhuma outra Ordem; não fizestes nenhum outro voto, juramento ou promessa?
3º – Tendes alguma dívida convosco mesmo ou com algum outro, a qual não vos seja possível pagar?
4º – Estais em plena saúde física?
5º – Não destes, ou prometestes dar, dinheiro a nenhuma pessoa para que, assim, facilitasse vossa admissão à Ordem do Templo?
6º – Sois filho de um cavaleiro e de uma dama; pertencem vossos pais à linhagem dos cavaleiros?
7º – Não sois nem padre, nem diácono, nem subdiácono?
8º – Não fostes excomungado?
Procurai não mentir, pois se o fizerdes, sereis considerado perjuro e tereis de abandonar a Casa.
Concluído esse interrogatório, o Grão-Mestre, ou aquele que o substituía, ainda se dirigindo à Assembleia, indagava se ainda havia outras perguntas a serem formuladas e, caso reinasse o silêncio, ele se voltava ao Recipiendário, dizendo:
‘Ouvi bem, meu caro Irmão, o que ainda vos vamos pedir:
Prometei a Deus e a Nossa Senhora que, ao longo de toda a vossa vida, obedecereis ao Mestre do Templo e ao comandante sob cujas ordens 
estareis sujeito.
E mais: que todos os dias de vossa vida vivereis imaculado.
E mais ainda: prometei a Deus e a Nossa Senhora Santa Maria que, em todos os dias de vossa vida, respeitareis os bons costumes vigentes na Casa e aqueles que os Mestres e os doutos haverão de acrescentar.
Mais: que, em cada um dos dias de vossa vida, ajudareis, com todas as forças e com todo o poder que Deus vos outorgou, a conquistar a Terra Santa de Jerusalém e a proteger e defender as propriedades dos cristãos.
E ainda: que jamais abandonareis essa religião em favor de outra, seja ela qual for, sem permissão do Grão-Mestre e da Assembleia, etc.’
E a cada vez o futuro Cavaleiro devia 
responder:
‘Sim, se assim agradar a Deus, Senhor.’
Isso feito, aquele que conduzia a Assembleia assim anunciava sua admissão:
‘Vós, por Deus e por Nossa Senhora, por São Pedro de Roma, por nosso Padre Apóstolo e por todos os Irmãos do Templo, acolhei vosso pai e mãe e todos aqueles que foram acolhidos em vossa linhagem e em todos os benefícios que já fizeram e farão. E vos comprometeis sobre o pão e sobre a água e sobre a pobre vestimenta da Casa, do sacrifício e do trabalho farto.’
A seguir, tomando o manto do Templário, ele o colocava no pescoço do novo Cavaleiro, seguido pelo Irmão capelão que entoava o salmo:
‘Ecce quam Bonum et quam jucundum habitare in unum…’ (‘Oh! Quão bom e quão agradável viverem unidos os Irmãos!…’)
Segundo M. Mignard, algumas vezes, durante as iniciações, eles entoavam alguns versículos dos Salmos, ou alguma alocução em alusão ao espírito da fraternidade, como o Salmo 133 e a oração do Espírito Santo.
‘O Espírito de Deus me criou e o sopro do Todo-Poderoso me deu a vida.’ (João 33: 4)

Veni, Creátor Spíritus
[Ao Espírito Santo]                       
Veni, Créator Spíritus,
[Espírito criador]
Mentes tuórum visita,
[Visita a alma dos teus]
Imple supérna grátia,
[Nos corações que criaste]
Quae tu creásti péctora.
[derrama a graça de Deus]
Qui díceris Paráclitus,
[Ó fogo quem vem do alto,]
Altíssimi donum Dei,
[Teu nome é consolador,]

Fons vivus, ignis, cáritas,

[Unção espiritual,]
Et spiritális únctio.
[perene sopro de amor.]
Tu septifórmis múnere,
[Por Deus Pai tão prometido,]
Dígitus patérnae déxterae,
[És dedo da sua mão,]
Tu rite promíssum Patris,
[Os teus sete dons são fonte]
Sermóne ditanas gútura.
[De toda vida e oração]
Accénde lúmen sénsibus.
[Acende o lume das mentes,]
Infunde amórem córdibus.
[Infunde em nós teu amor;]        
Infirma nostri córporis,
[nossa carne tão frágil,]
Virtúte firmans pérpeti.
[sustenta com teu vigor.]
Hostem repéllas lóngius,
[Atira longe o inimigo,]
Pacémque dones prótinus,                                                  
[Conserva em nós tua paz,]
Ductóre sic te praevio,
[A ti queremos por guia,]
Vitémus omne nóxium.
[noss’alma em ti se compraz]
Per te sciámus da Patrem,
[Ao Pai e ao Filho possamos]
Noscámus atque Fíluim,
[Em tua luz conhecer;]
Teque utriúsque Spíritum
[Dos dois tu és o Espírito,]
Credámus omni témpore.
[O sol de todo saber.]
Deo Patri glória
[Louvemos ao Pai celeste,]
Et Filio qui a mórtuis
[Ao Filho que triunfou,]
Surréxit, ac Paráclito,
[E a quem, de junto ao Pai,]
In saeculórum saecula. Amen.
[à santa Igreja enviou. Amém.]
Então, aquele que tornou Irmão o novo Cavaleiro levanta-o e, convidando-o a sentar-se diante de si, diz: ‘Caro Irmão, nosso Senhor vos conduziu ao vosso desejo e vos introduziu em uma fraternidade tão bela como esta Cavalaria do Templo, pela qual deveis dedicar extrema atenção para jamais cometer algo que vos faça perdê-la – que assim Deus vos conserve!’
Finalmente, após enumerar as causas que poderiam acarretar a perda do hábito e da Casa, acrescentava:
‘Já vos dissemos as coisas que deveis fazer e as coisas das quais deveis manter-se afastado… E, se por acaso não abordamos tudo o que deveria ser dito sobre os nossos deveres, vós indagareis. E Deus vos ajudará a falar e a fazer o bem. Amém!’ (referência ao deus egípcio Amon).’”
Pois bem, aí está, segundo as únicas regras conhecidas, como eram realizadas as cerimônias de iniciação qualificadas de infames e nas quais eram ultrajadas tanto a divindade como a moral; mas, na realidade, o maior crime cometido era o de continuarem secretas.
O mistério com o qual os Templários cercavam suas reuniões enchia de terror a imaginação dos contemporâneos daquela época, e não foge muito de nossa época também. Em geral, tudo o que os homens não podiam ver ou compreender adquiria, aos seus olhos, as mais sinistras tonalidades. Em 1789, quando a população sitiou a Bastilha, imaginava-se ser de boa-fé trabalhar pela libertação de grandes grupos de prisioneiros abandonados nas celas das prisões. Qual não foi o seu espanto ao ver as vítimas do despotismo real? Não havia mais do que sete, entre os quais falsários e dois desequilibrados mentais.
“Os Cavaleiros Templários trouxeram para o Ocidente um conjunto de símbolos e cerimônias pertencentes à tradição maçônica”
Os Cavaleiros Templários trouxeram para o Ocidente um conjunto de símbolos e cerimônias pertencentes à tradição maçônica, e possuíam certo conhecimento que agora é transmitido somente nos Graus Filosóficos e Capitulares da Maçonaria. Desse modo, a Ordem era também um dos depositários da sabedoria oculta na Europa durante os séculos XII e XIII, embora os segredos completos fossem dados somente a alguns membros; portanto, suas cerimônias de admissão eram executadas pelo Grão-Mestre, ou Mestre que este designasse, pois eram estritamente religiosas e em absoluto segredo, como já mencionamos. Por causa desse segredo, a Ordem sofreu as mais terríveis acusações.
Há também uma passagem no Ritual Templário, na qual o pão e o vinho eram consagrados em Capítulo aberto durante uma esplêndida cerimônia: tratava-se de uma verdadeira eucaristia, um maravilhoso amálgama do sacramento egípcio com o cristão.
A Eliminação dos Templários
A supressão dessa poderosa Ordem é uma das maiores máculas na tenebrosa história da Igreja Católica Romana. Os relatos do processo francês foram publicados por Michelet, o grande historiador, entre 1851 e 1861, e existe uma excelente compilação das provas apresentadas, tanto na França como na Inglaterra, em uma série de artigos que apareceram em 1907 na Ars Quattuor Coronatorum (XX, 47, 112, 269). Vamos apenas apresentar um esboço do que aconteceu:
Filipe, o Belo, então rei da França, necessitava desesperadamente de dinheiro. Já havia desvalorizado a moeda e aprisionado os banqueiros lombardos e judeus e, depois de confiscar lhes suas riquezas, acusando-os falsamente de usura – algo abominável para a mente medieval –, expulsou-os de seu reino. Em seguida, resolveu desfazer-se dos Templários, depois que eles haviam lhe emprestado bastante dinheiro e, como o papa Clemente V devia sua posição às intrigas de Filipe, o assunto não foi difícil de ser resolvido. Sua tarefa foi facilitada ainda mais pelas acusações apresentadas pelo ex-cavaleiro Esquin de Floyran, que tinha interesse pessoal no assunto e pretendeu revelar todo o tipo de coisas malévolas: blasfêmia, imoralidade, idolatria e adoração ao demônio na forma de um gato preto ou algo parecido com um Bode!
Essas acusações foram aceitas por Filipe com deleite. E em uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307, todos os Templários da França foram aprisionados sem nenhum aviso prévio por parte do mais infame tribunal que jamais existiu, um aglomerado de demônios em forma humana, chamado, em grotesca burla, de Santo Ofício da Inquisição, que, nesses dias, tinha plena jurisdição naquele e em outros países da Europa. Os Templários foram horrivelmente torturados, de modo que alguns morreram e os outros assinaram toda a classe de confissões que a Santa Igreja desejava. Os interrogatórios se relacionavam principalmente à suposta negação de Cristo e ao fato de terem cuspido na cruz e, em menor grau, com graves acusações de imoralidade. Um estudo das evidências revela a absoluta inocência dos Templários e a engenhosidade diabólica mostrada pelos oficiais do Santo Ofício, encarregados da prisão dos acusados pela Inquisição, que os mantinha incomunicáveis, carentes de defesa adequada e de consulta pertinente, ao mesmo tempo em que faziam circular a versão de que o Grão-Mestre havia confessado diante do papa a existência de crueldades na Ordem. Os Irmãos foram convencidos por meio de adulações e promessas, subornados e torturados, até confessarem faltas que jamais haviam cometido e tratados com a mais diabólica crueldade.
Assim era a “justiça” daqueles que usavam o nome do Senhor do Amor durante a Idade Média; assim era a compaixão exibida em relação a seus fiéis servidores, cuja única falta foi a riqueza obtida legalmente para a Ordem e não para si mesmos. Filipe, o Belo, obteve dinheiro. Mas, que carma, mesmo com 20 mil vidas de sofrimento, poderá ser suficiente para um ingrato vil? A Igreja romana, sem dúvida, tem sua participação. E pergunto: como anular uma maldade tão incrível quanto essa?
O papa desejava destruir a Ordem e reuniu o concílio em Viena, em 1311, com tal objetivo, mas os bispos recusaram-se a condená-la sem primeiro escutá-la. Então, o papa aboliu a Ordem em um consistório privado efetuado em 22 de novembro de 1312, apesar de ter aceitado o fato de que as acusações não haviam sido comprovadas. As riquezas do Templo deviam ser transferidas à Ordem de São João; porém, o certo é que a parcela francesa foi desviada para os cofres do rei Filipe.
O último e mais brutal ato dessa desumana tragédia ocorreu em 14 de março de 1314, quando o Venerável Jacques de Molay, Grão-Mestre da Ordem Templária, e Gaufrid de Charney, Grande Preceptor da Normandia, foram queimados publicamente como hereges reincidentes, em frente à grande Catedral de Notre Dame. Quando as chamas os rodearam, o Grão-Mestre incitou o rei e o papa a que, antes de um ano, se reunissem a ele diante do trono de julgamentos de Deus e, de fato, tanto o papa como o rei morreram dentro de 12 meses.
Temos notícias que alguns Cavaleiros Templários franceses se refugiaram entre seus Irmãos do Templo da Escócia e, naquele país, suas tradições chegaram a fundir-se, em certa medida, com os antigos ritos celtas de Heredom, formando, assim, uma das fontes das quais mais tarde brotaria o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Há muito pouco tempo, a escritora Barbara Frale encontrou na biblioteca do Vaticano um documento denominado “Chinon”. Trata-se de uma carta na qual o papa Clemente V perdoa o Grão-Mestre Jacques de Molay. Você poderá ler sobre isso com mais detalhes na obra de Bárbara Frale, Os Templários – E o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano, publicada pela Madras Editora.
O Santo Graal e a Arca da Aliança
A Habrit Arca da Aliança é conhecida em hebraico como Aron. É sagrada para o Judaísmo e o Cristianismo. Do ponto de vista historiográfico, essa versão é tida como a mais aceita e foi documentada. Não se pode, porém, excluir a hipótese de que os Templários estivessem de posse de algum segredo histórico ou alquímico visado pelo rei da França. Qual seria esse segredo? Ninguém sabe.
Segundo Rocco Zíngaro, os Templários conservavam o Santo Graal, o cálice da Última Ceia, cuja posse conferiria poderes sobre-humanos. E de acordo com outro Templário sob investigação, são Bernardo de Chiaravalle, eles conservavam a Arca da Aliança, a caixa em que Moisés guardava as tábuas da Lei, seu cajado e sobre a qual Deus se manifestava. Por outro lado ainda, o segredo dos Templários poderia estar ligado ao conhecimento da Sagrada Geometria, para construir-se as catedrais góticas. Há, enfim quem sustente que o segredo dos Templários estivesse relacionado com o Sudário. Nos processos contra os Templários, diz-se que eles guardavam uma “cabeça barbuda de um morto”, que teria permanecido com eles entre 1204 e 1307. Para o cientista britânico Allan Mills, em linha com essa hipótese do italiano Carlo Giacchè, a imagem do Sudário seria de um cruzado Templário morto em batalha, e não de Jesus. Algo mais recente abre a possibilidade de ser o Sudário uma obra do maravilhoso artista Leonoardo da Vinci.
Para o pesquisador francês Jacques de Mahieu, os Templários possuíam, por exemplo, cartas geográficas atlantes que contrastavam com a visão oficial de mundo imposta pela Igreja e que revelam a posição da América, séculos antes de seu descobrimento. E prossegue, dizendo que os Cavaleiros Templários tinham alcançado, escondidos, o “novo continente”, muito tempo antes de Colombo. Chegando ao México, teriam se apoderado de minas de prata, procurando obter para si imensas quantidades de dinheiro que permitiram ao Oriente expandir-se para toda a Europa e construir gigantescas fortificações e majestosas catedrais.
Quanto à América, não é estranho. Se analisarmos, as caravelas que descobriram o Brasil possuíam velas brancas com a cruz de malta em vermelho no centro. Conheça um trecho da obra O Templo e a Loja, de Michael Baigent e Richard Leigh:
“Em Portugal, os Templários foram dissolvidos por um inquérito e, simplesmente, modificaram o seu nome, tornando-se os Cavaleiros de Cristo. Eles sobreviveram sob esse título até o século XVI, com as suas explorações marítimas deixando marcas indeléveis na História. (Vasco da Gama era um Cavaleiro de Cristo; o príncipe Henrique, o Navegador, era um Grão-Mestre da Ordem. As embarcações dos Cavaleiros de Cristo navegavam sob a conhecida cruz vermelha Templária. E foi sob essa mesma cruz que as três caravelas de Colombo atravessaram o Atlântico rumo ao Novo Mundo. O próprio Colombo era casado com a filha de um Grão-Mestre anterior da Ordem, e teve acesso aos mapas e diários de seu sogro.)”.
Alguns estudiosos supõem que os Cavaleiros chantageassem o Vaticano, ameaçando revelar que Jesus não havia morrido; outros explicam com a “descoberta” da América (diversas lendas mexicanas falam de misteriosos homens usando mantos brancos e longas barbas, vindo do Ocidente).
Assim, a italiana Bianca Capone, em seu Guida all’Italia dei templari, afirma:
“Antes muito pobres, os Cavaleiros Templários se expandiram rapidamente pela Europa, construindo pontes, igrejas, hospedarias, estradas e vilas. Uma rede de casas fortificadas recobria toda a Europa, da Suécia à Inglaterra, da França à Itália, da Alemanha à Hungria e até à Rússia. Os investimentos Templários surgiam por todos os lados. Nos centros mais importantes, existiam duas e às vezes três dessas fortificações. Das cidades portuárias zarpavam os navios templários para o Oriente, carregados de cruzados, peregrinos e alimentos para homens e animais”.
Em poucos anos, os Templários não só enriqueceram de maneira impressionante, como também conquistaram um poder desmesurado. O já citado Michael Baigent sustenta que, graças à bula pontifícia de 1139, foi sancionado que eles não deviam obediência alguma, exceto ao papa, e que “tinham o poder de criar e depor os monarcas”. Para deles se desvencilhar, Filipe, o Belo, foi obrigado a tramar intrigas palacianas e processos oportunistas. Mas Baigent faz notar que os Templários foram exterminados somente na França. Na Escócia, na Alemanha e em Portugal, os soberanos se negaram a prendê-los, ou, se o fizeram, os livraram de qualquer acusação. Quando a Ordem foi liberada oficialmente pelo papa, eles se transformaram em três outras Ordens e grupos, entre elas: Os Hospitalários de São Giovanni e os Cavaleiros Teutônicos.
Na obra de um dos mais bem conceituados autores, A. Leterre, Os Hierogramas de Moisés – Hilaritas, ele nos dá notícias da Arca de Moisés:
“A Arca de Moisés era um tabernáculo no qual Deus deveria residir e falar com esse guia de massas hunas, visto que Deus não podia fazer surgir sarças ardentes a cada passo. A Arca do Testemunho, como a chamavam, deveria conter o Fogo Princípio e o Livro da Lei, cujo modelo Deus prometeu mostrar a Moisés no monte, o que se supõe não ter ocorrido, porque Moisés não relatou a audiência e construiu a Arca, apesar disso.”
Para saber que essa Arca era destinada a receber o Fogo Princípio – a eletricidade, basta confrontar o capítulo 25 do Êxodo, com o Livro dos Mortos da Antiga Lei de Rama, capítulos 1: 1,9,10, que diz:
“Eu Sou o Grande Princípio da obra que reside na Arca sobre o suporte.”
Só esta frase, escrita muitos séculos antes de Moisés aparecer no mundo, prova exuberantemente que já havia arcas idênticas no tempo de Rama e de AbRam, como veremos adiante.
Para Moisés, Deus é um Fogo Devorador (Deuteronômio IX, 3 – Hebreus 12: 29). Basta ler Êxodo. V, 1 a 26, 36 e Deuteronômio 1-2, para se ver que Moisés sempre falava com Deus no Monte Sinai em chamas.
Mas, admitindo mesmo que Deus tivesse mostrado algum modelo de Arca a Moisés, e, embora isso pese aos israelitas e aos que têm a Bíblia como a Palavra de Deus, Jeová nada teria mostrado de original naquela ocasião, a não ser alguns detalhes modernizados e de acordo com os novos acontecimentos das academias templários, mesmo porque, como vimos anteriormente e veremos mais adiante, esses aparelhos já haviam existido dezenas de séculos antes.
Assim é que os sumerianos, os acadianos, os caldeus, os persas, os indianos, os chineses, os etíopes, os tebanos e os egípcios, todos tiveram um Tabernáculo sobre o qual faziam descer o Fogo Celeste, por meios que nada tinham de material. Era nosso desejo reproduzir aqui esses monumentos da Antiguidade, conservados nos museus europeus e nas páginas da farta literatura arqueológica, mas não o fazemos para não alongar nosso texto, deixando que o leitor pesquisador recorra a esses livros de nossas bibliotecas públicas, até mesmo a da Federação Espírita. Contudo, para dar uma ideia do que eram essas Arcas Sagradas, reproduzimos na figura a seguir a Arca de Amon, cujo termo, em sua tradução, é carneiro, Lei de Rama, e era o santuário de Tebas, capital do Alto Egito, muitíssimo antes de Moisés existir. No desenho, ficam notórias, nas extremidades da Arca, as cabeças de carneiro, símbolo da religião de Rama. Ao centro do tabernáculo, veem-se dois querubins alados, defrontando-se; suas asas não tocam nas extremidades.
Essa Arca é transportada por varais, no ombro de sacerdotes, tal qual veremos com a de Moisés. Mas essa Arca de Tebas já era derivada da Arca usada pelos caldeus, pois igualmente se veem nos livros arqueológicos, nas gravuras, dois cherub, touros alados, com rostos humanos, defrontando-se com as extremidades das asas desunidas.
Os persas, que são anteriores aos caldeus, já usavam igualmente um altar sobre o qual faziam descer o fogo do céu, que veneravam como sendo o símbolo de Orzmud. Era o deus Agni, o deus do fogo da Índia.
Na Índia milenar, diz o Upnek Hat: “Conhecer a natureza real do fogo, da luz solar, do magnetismo lunar, da eletricidade atmosférica e terrestre, é o terceiro quarto da ciência sagrada”.
O Zend-Avesta, que exploraremos um pouco mais adiante, diz: “Invoca e compreende o Fogo Celeste”.
Phleton escreveu: “Se multiplicas teus apelos, ver-me-ás envolver-te, verás o raio, o fogo móvel que enche e inunda o espaço etéreo dos Céus”.
Em Eusthastius, vemos Salomé construindo um altar na cidade de Olímpia, sobre o qual fazia descer o Fogo Celeste, fato confirmado por Servius.
Segundo Suidas, um dos Zoroastros, porque houve vários, para selar sua missão e poder comparecer perante os deuses superiores, deixou-se voluntariamente fulminar pelo raio que captara.
O bárbaro romano Tullus Hostilius, ignorante, mas rico, no começo da Era Cristã, pesquisando um manuscrito do sacerdote real da Ordem de Rama e encontrando ali alguns fragmentos de uma fórmula eletrodinâmica, quis empregá-la; mas, por falta de ciência, afastou-se do rito sagrado, o raio explodiu nos Céus e Tullus morreu fulminado em seu palácio, que foi devorado pelas chamas.
Em Ovídio, em Diniz de Halicarnasse, é Silvius Alladas, 11º rei de Abba, desde Enéas, quem projetava relâmpagos e raios; mas, por falta de um rito, não se isolou e morreu.
Esse fato se reproduziu com os filhos do pontífice Aarão, Nadabe e Abihu, quando eles penetraram no Santuário da Arca de Moisés, sem estar devidamente isolados, e foram fulminados.
Nas medalhas gregas ou romanas, veem-se os templos de Juno, na Itália, e de Heré, na Grécia, armados de um sistema de para-raios. Os brâmanes já conheciam os para-raios no tempo de Ktesias, os quais ainda são vistos em seus templos milenares. O Templo de Jerusalém, construído sob um plano egípcio e caldeu, por arquitetos sacerdotes de Tyr e de Mêmphis, tinha uma armadura metálica com pontas de ouro e 24 para-raios comunicando com poços. O historiador Flavius Josephus, que viveu no primeiro século da nossa era, em Guerra dos Judeus, liv. V, cap. 14, registra o fato de o Templo jamais ter sido atingido por um raio, durante mil anos. Khondemir, Dion Chrisóstomo, São Clemente de Alexandria, Suidas e Amiano Marcellino atribuem aos diferentes Zoroastros, aos magos e aos caldeus os mesmos conhecimentos elétricos.
No começo da Era Cristã, vemos em Agathias, de Rebus Justin, liv. V, cap. 4, o arquiteto de Santa Sofia de Constantinopla, Antheme de Tralles, servir-se de eletricidade, de um modo pouco vulgar. Igualmente se vê Zenox projetar relâmpagos e raios e usar do vapor para deslocar um telhado.
Na história eclesiástica de Sazone, liv. IX, cap. 6, assiste-se à heroica resistência das corporações sacerdotais dos etruscos, que estiveram no Brasil, defendendo a cidade de Narmia, contra Alarico, a golpe de raios, a qual não foi tomada.
Porsenna fulminou pelo raio, no território de Volsinium, um animal fantástico cuja espécie está extinta; provavelmente, o célebre dragão ou algum iconodonte.
O profeta Elias, conforme se vê em II Reis, 1, 10-12, fulminou por duas vezes com o raio duas escoltas de 50 homens cada, comandadas por seus capitães.
Em I Reis 18, 32 e seguintes, vê-se claramente a descrição da Arca que esse mesmo Elias construiu, semelhante à de Moisés. No versículo 38, lê-se que o fogo do Senhor, depois da invocação, caiu do Céu e consumiu o holocausto, que era um carneiro, bem como as pedras e o pó, além da água que estava no riacho. Nos versículos 24 e 45, assiste-se a Elias invocando esse Fogo Celeste e fazendo chover à vontade. Não é de se admirar que, na Bíblia, profetas e magos faziam chover quando era necessário. Tudo isso provinha da escola de Melquisedeque, de Rama e do deus Amon.
Os brâmanes fulminaram e derrotaram o exército de Semírames, quando a rainha de Sabá, ex-amante de Salomão, quis invadir a Índia, pelo rio Brahma-Putra, que a partir de então ficou amaldiçoado.
Moisés igualmente, com as mãos, fulminou os exércitos inimigos.
Na China, o catecismo reza que os magos do Tibete eram detentores de uma força que matava mais de mil pessoas de uma vez. Nessa mesma ocasião, falamos do templo da China, onde o último imperador pontífice fazia descer sobre o altar de pedra, encimado pela palavra Sangté, o terrível Fogo Celeste que consumia a oferta.
Em todos os templos de Júpiter e de IEVÉ, cultivava-se cientificamente essa força elétrica, as faculdades morais e o princípio intelectual que se liga à vida do Cosmos.
Sabemos que, se esta obra fosse apenas sobre o tema discutido neste capítulo, precisaríamos de no mínimo umas 300 páginas, o que não vamos fazer. Entretanto, por não acreditar ser uma ideia dispensável, começarei a separar todo o material que pesquisei e escreverei uma obra apenas sobre Templários, Santo Graal, Sudário e a Arca da Aliança.
O paradeiro atual da Arca da Aliança é desconhecido. A história do Santo Graal inspirou vários livros de ficção e imaginação, incluindo filmes populares. A obra que mais gosto é a de Laurence Gardner, A Linhagem do Santo Graal – A Verdeira História do Casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo, publicada no Brasil pela Madras Editora, na qual podemos ler:
“a figura do Graal é tida como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia”
O Graal era muitas coisas, físicas e espirituais, mas, de uma forma ou de outra, sempre representava o Sangue Real: o Sangreal messiânico de Judá. O conceito de Santo Graal permaneceu além do alcance da compreensão, porque a raiz do seu significado dinástico não era de conhecimento comum, uma vez que fora suprimida pela Igreja no início da Idade Média.”
Uma outra versão para o Graal 
Normalmente em um país de maioria católica, a figura do Graal é tida como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimateia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino (“Ao chegarem a Jesus, vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” – João 19:33-34). A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. É provável que as origens pagãs do cálice tenham causado descontentamento à Igreja.
Em Os Mistérios do Rei Artur, Elizabeth Jenkins ressalta que, “no mundo do romance, a história era acrescida de vida e de significado emocional, mas a Igreja, apesar do encorajamento que dava às outras histórias de milagres, a esta não deu nenhum apoio, embora essa lenda seja a mais surpreendente do ponto de vista pictórico. Nas representações de José de Arimateia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros”. Alguns tomam o cálice de ágata que está na igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo, mas, aparentemente, a peça data do século XIV. Independentemente da veneração popular, essa referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, “do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia; deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado”.
A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito – e uma série interminável de canções, livros e filmes – sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali. Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, que acaba suspensa. Um mito por si só, O Conto do Graal é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão.
A seguir, estão relacionadas diversas ideias a partir das quais poderíamos refletir melhor sobre a missão da Ordem, segundo C. W. Leadbeater:
1. Por intermédio da Ordem, as crianças tomariam o primeiro contato com a tônica dos Mistérios, proporcionando que alguns deles retomassem uma vibração já conhecida e que outros iniciassem uma jornada nova.
2. Nós estamos vivendo atualmente em um momento importante. Encontramo-nos no fim do século, no início de um novo ciclo, no começo de uma nova sub-raça e possivelmente vivendo durante o advento de um novo Instrutor; por tudo isso, já é o momento adequado para acontecer um renascer dos Mistérios. Dentro dessa visão, a Távola (do rei Arthur) seria a primeira escala para aqueles egos mais adiantados que nessa época estão reencarnando. Assim, ela poderia transmitir aquilo que as escolas tradicionais não dariam e, desse modo, já estaria preparando esses jovens para passos futuros.
3. O trabalho da Távola estaria ligado ao da Ordem maçônica. Ao crescerem, as crianças mais interessadas nesse tipo de atividade ritualista já estariam mais bem preparadas para o trabalho maçônico.
4. O fato de se escolher uma qualidade ao ingressar na Távola, qualidade esta que se deve desenvolver e praticar na vida diária, também acontecia nos ritos egípcios, como nos relata C. W. Leadbeater em A Vida Oculta na Maçonaria, no capítulo “Dois maravilhosos rituais”, p. 243.
5. A cerimônia do pão, do sal e do vinho era uma característica de certos ritos dos Mistérios do passado. Essa cerimônia teria sido herdada pelos essênios dos ritos caldeus e, a partir delas, chegou-se aos Mistérios cristãos; passando pelos cavaleiros templários foi que se chegou ao grau moderno da Rosa-Cruz de Heredom (Grau 18 do Rito Escocês Antigo e Aceito) e dali à Ordem da Távola Redonda.
6. No seu livro Pequena História da Maçonaria, falando sobre o rei Arthur, o Irmão Leadbeater diz que a “sua Távola é também um fato e não uma ficção, e que seus cavaleiros usavam um rito dos Mistérios cristãos”.
7. Em uma das aulas oferecidas na Escola de Sabedoria, em Adyar, o Irmão Geoffrey Hodson disse que “toda a lenda do Santo Graal é uma alegoria dos caminhos do discipulado e da iniciação. Todos os acontecimentos e as aventuras descrevem experiências interiores dos discípulos e iniciados, com o rei Arthur como Hierofante”.
8. Os quatro graus da Távola Redonda se encontram nos Graus do Rito Templário, segundo nos mostra Papus no livro O que deve saber um Mestre Maçom, p. 36. O primeiro Grau dos Templários era “Aprendiz” (Pajem); o segundo, “Companheiro”; o sétimo, “Escudeiro”; e o oitavo, “Cavaleiro”.
9. Como o Irmão Leadbeater diz, “Os Mistérios do Santo Graal foram celebrados simultaneamente em vários centros, onde indubitavelmente se misturaram com outras linhas de tradição, e neles encontramos evidentes vestígios das Escolas Secretas, em que resplandeceu a chama da sabedoria oculta durante o começo da Idade Média” (Pequena História da Maçonaria, p. 159).
Parece haver uma íntima relação entre o conteúdo do livro A Mãe do Mundo, do Irmão Leadbeater, e os objetivos da Ordem da Távola Redonda, principalmente pela chamada feita por Nossa Senhora e pelo seu profundo interesse na educação das crianças. Também porque a dra. Annie Besant e Rukmini Devi Arundale, entre outros, foram pessoas ligadas ao movimento Mãe Universal e tiveram participação ativa na Ordem da Távola Redonda”.
Cronologia
Decidimos inserir aqui um resumo da cronologia das datas mais importantes na vida da Ordem e no seu tempo, para facilitar a compreensão dos fatos:
1091 – Nasce São Bernardo de Claraval.
1095 – Urbano II proclama a I Cruzada.
1099 – Godofredo de Bouillon toma Jerusalém.
1104 – Hugo de Champagne vai pela 
primeira vez à Terra Santa.
1108 – Hugo de Champagne vai pela 
segunda vez à Terra Santa.
1110 – Presença de Hugues de Payns na Terra Santa.
1113 – São Bernardo une-se a Cister.
1114 – Terceira viagem de Hugo de Champagne à Terra Santa.
1115 – Hugo de Champagne oferece terrenos 
à Ordem de Cister.
1118 – Hugues de Payns e oito cavaleiros juntam-se com o objetivo de proteger os peregrinos na Terra Santa. Apresentação ante Balduíno II.
1120 – A confraria adota o nome de 
“Pobres Cavaleiros de Cristo”.
1124 – Hugo de Champagne une-se 
aos Templários em Jerusalém.
1128 – O Concílio de Troyes encarrega a 
São Bernardo a constituição de regras para a 
Ordem do Templo. De “Laude Novea Militiae” – Exortação à nova milícia.
1129 – Data oficial da fundação da Ordem do 
Templo, em 14 de janeiro, no Concílio de Troyes.
1130 – A Ordem converte-se no exército regular do reino de Jerusalém.
1136 – Morre Hugues de Payns; sucede 
lhe Robert de Craon.
1138 – Primeiro feito de armas na Terra Santa: 
derrota em Teqoa frente aos turcos. 
Os Templários são exterminados.
1139 – Omne datum optimum, bula do papa Inocêncio II que dota a Ordem de 
numerosos e exclusivos privilégios.
1142 – Os Templários recebem a sua 
cruz como emblema.
1144 – Proclama-se a II Cruzada.
1145 – Novas bulas de Inocêncio II, Milites templi 
e Militia Dei; entre os novos privilégios, é-lhes 
permitido construir castelos e oratórios próprios.
1148 – Euvard des Barres, Mestre da Ordem, 
e os seus Templários salvam o rei Luís VII 
no monte Kadmos.
1150 – Novo Grão-Mestre do Templo: 
Bernard de Trémelay.
1153 – Eugênio III entrega-lhes a cruz vermelha sobre o hábito, que se torna no distintivo da sua capa branca.
- Tomada de Ascalón e morte do Mestre Bernard de – Trémelay e 40 dos seus Templários.
- Morre São Bernardo de Claraval.
1166 – Doze Templários são julgados e condenados por terem entregado uma fortaleza ao Islão.
1177 – Oitenta Templários participam na batalha de Montgisard, entregue a Saladino por Balduíno IV, rei de Jerusalém.
1187 – Proclama se a III Cruzada. Na batalha de Hattin, 140 Templários sob o comando de Gérard de Ridefort são feitos prisioneiros e executados por Saladino; Ridefort é perdoado. Saladino toma Jerusalém.
1191 – Os Templários conquistam Chipre.
1202 – Proclama-se a IV Cruzada.
1215 – Proclama-se a V Cruzada.
1219 – Em 5 de novembro, heroica participação dos Templários, ao lado dos cruzados de Juan de 
Brienne, na conquista de Damieta no delta do Nilo.
1223 – Proclama-se a VI Cruzada.
1231 – Possivelmente, os Templários negociam em segredo com o Sultão de Damasco a devolução de Jerusalém.
1244 – Desastre de Forbie, em 17 de outubro, no assédio de Gaza: de 348 Templários, apenas 36 escapam. Derrotas e conflitos na Terra Santa, vitórias sem precedentes na Península Ibérica.
1248 – Proclama-se a VII Cruzada.
1250 – Em 8 de fevereiro, Guillaume de Sonnac, Mestre da Ordem, morre na batalha de al-Mansura.
1254 – Fim da sétima Cruzada. Gregório X tenta a fusão das Ordens do Templo e do Hospital sem êxito ante a resistência do Mestre Jacques de Molay e do rei de Aragão.
1268 – Proclama-se a VIII Cruzada.
1291 – Caída de São João de Acre e perda definitiva da Terra Santa. Guillaume de Beaujeu morre no assédio de Acre e a elite da Ordem é aniquilada.
1294 – Jacques de Molay, último Grão-Mestre do Templo.
1297 – O Templo empresta 2.500 libras a Filipe, O Belo.
1298 – O Templo empresta 50.000 libras a Filipe, O Belo.
1301 – Entrevista de Molay com Ramón Llull em Chipre.
1304 – Calcula-se que a Ordem tenha 30.000 membros.
1305 – Primeira denúncia contra os Templários.
1307 – Em 13 de outubro, detenção dos Templários em toda a França. A 24 de outubro, é julgado o Mestre Jacques de Molay.
1310 – Os Templários julgados em Castela e 
Portugal são absolvidos. Em França, 54 Templários são condenados a morte.
1312 – Em 3 de abril, a bula Vox clamantis dissolve a Ordem do Templo. Os bens são transferidos para a Ordem do Hospital. Concílio de Tarragona e absolvição dos Templários catalano-aragoneses.
1314 – Acaba o processo inquisitorial contra a Ordem, em 18 de março, com a queima na fogueira do Mestre Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay em Paris. Também morriam Filipe, O Belo, e o Papa Clemente V.
Autor: Ir∴ Wagner Veneziani Costa E.S. Grão-Mestre do Grande Priorado do Brasil
Bibliografia:
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CHILDRESS, David Hatcher. Os Piratas e a Frota Templária Perdida. São Paulo: Madras Editora, 2006.
COSTA, Wagner Veneziani. Maçonaria –Escola de Mistérios – A Antiga Tradição e Seus Símbolos. São Paulo: Madras Editora, 2009, 2ª edição.
FRALE, Barbara. Os Templários – E o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano. São Paulo: Madras Editora, 2004.
FRAUSSINET, Édouard. Ensaio sobre a História da Ordem dos Templários. São Paulo: Madras Editora, 2007.
GARDNER, Laurence. A Linhagem do Santo Graal – A Verdadeira História do Casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo. São Paulo: Madras Editora, 2006.
HAAGENSEN, Erling e LINCOLn, Henry. A Ilha Secreta dos Templários. São Paulo: Madras Editora, 2007.
LUNN, Martin. Revelando o Código Da Vinci. São Paulo: Madras Editora, 2006.
MONTAGNAC, Élize de. História dos Cavaleiros Templários. São Paulo: Madras Editora, 2005.
PHILLIPS, Graham. Os Templários e a Arca da Aliança. São Paulo: Madras Editora, 2005.
YOUNG, John K. Locais Sagrados dos Cavaleiros Templários. São Paulo: Madras Editora, 2005.
http://templariumordum.blogspot.com/2005/05/cronolgia.html